sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Filho das Profundezas - Considerações Finais

Autor: Marco Fischer

Escrever ‘Filho das Profundezas’ foi uma experiência interessante e diferente do que estou acostumado a escrever. Creio ter sido uma das histórias mais longas que produzi, e ainda assim no fim ela pareceu grande demais para as cinquenta e poucas páginas. E isso porque durante o desenvolvimento ela se afastou bastante de vários conceitos originais, o que é perceptível pela sinopse com acontecimentos que acabaram não ocorrendo. Claro, o processo de criação me ensinou muitas coisas e no fim das contas entre erros e acertos fico feliz de tê-la concluído.

A vontade que tenho é de estender essa história no futuro. Como alguns sabem, ela se passa em um universo muito maior, que envolve o cenário do meu projeto ‘Crônicas do Mar de Prata’. Tentei incluir nela um pouco de vários elementos que são centrais nas Crônicas: o multiculturalismo, a presença constante de elementos de steampunk, fantasia e histórias de piratas, além das referências a Lovecraft e outros autores de weird fiction.

Escrever essa história também me permitiu conhecer um pouco das culturas havaiana e cigana, embora eu acredite que ainda tenha muito a aprender sobre ambas. De qualquer forma, fico feliz por as pessoas terem gostado de uma protagonista diferente do usual, isso me motiva a escrever mais histórias assim. Também foi legal poder incluir vários elementos vindos de inspirações tão diversas como oceanologia, D&D e subculturas urbanas.

Deixo aqui meu agradecimento à Mid Misha pela oportunidade de participar e também a todos os leitores que acompanharam os capítulos e incentivaram: Rafaela, Matiazi, Danie, Ícaro e todos os outros. Não posso deixar de agradecer também aos demais ‘competidores’ do MONOBA por contribuírem com suas histórias únicas e fascinantes, que deixaram esse projeto ainda mais legal de fazer parte.

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