sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Semana 23 + Resultado da semana 22 + Pontuação e Regra Especial + Última Atividade Extra

Semana 23 do MONOBA

A nova semana do MONOBA já está no ar! Faltam apenas 2 semanas para o fim desta batalha! Infelizmente esta semana não teremos "Neocene II - nanoships" nesta semana. Confira as histórias clicando nos links abaixo, nas abas de cada obra ou navegando pelo blog. A votação vai até dia 3 de setembro (quarta-feira), lembrando que temos pontos especiais nesta reta final! A semana 24 - a penúltima - estará no ar dia 5 de setembro (sexta-feira). Boa leitura e divirtam-se!


Pepper & Donuts: Capítulo 20 - Donuts 20: uma proposta

Nave Fantasma: Olhos Lacrimejando

Filho das Profundezas: Parte XXIII - Chuul

Wild Hunt: Capitulo 22: Chamado

Contos do Amante da Morte: Capítulo 19: Desesperado e Confinado.


Resultado da semana 22

Com um total de 13 votos, segue a colocação da semana:

Em primeiro lugar, com 7 votos, a história "Filho das Profundezas", de Marco Fischer.
Em segundo lugar, com 6 votos, a história "Contos do Amante da Morte", de Mari-Youko-Sama.
Em terceiro lugar, sem voto, a história "Nave Fantasma", de Lucas Suwgamm (que disputou a colocação com "Wild Hunt", de Marlon Kalango, em uma votação interna de desempate).

Seguidos de "Wild Hunt", de Marlon Kalango  (sem voto). "Neocene II - nanoships", de Moonlance não participou essa semana, então não receberá pontos. "Pepper & Donuts" está a duas semanas consecutivas sem participar do MONOBA, então receberá um ponto negativo (-1).

Parabéns aos vencedores da semana!
Confira mais detalhes em "Ranking".


Pontuação e Regra Especial neste mês de finalização do MONOBA

Assim como uma história pode ter uma grande reviravolta, a nossa batalha também pode ter! O projeto exigiu bastante empenho dos escritores até agora e nos momentos finais exigirá ainda mais. Então a pontuação também acompanhará este empenho.

A pontuação seguirá às seguintes determinações:

Semana 21 - terá a pontuação normal (9 pontos para o 1º lugar, 6 para o 2º, 3 para o 3º e 1 ponto para os demais).

Semana 22 - 12 / 9 / 6 - demais: 2

Semana 23 - 15 / 12 / 9 - demais: 3

Semana 24 - 18 / 15 / 12 - demais: 4

Semana 25 - ?? / ?? / ?? - demais: 5

A pontuação da semana 25 só será revelada junto com a publicação das histórias dessa semana. Além disso, também temos uma pontuação secreta e simbólica de 5 pontos. O escritor premiado será revelado apenas no resultado final do projeto. O bônus de vencedor do mês irá para 9 / 6 / 3 dos anteriores 3 / 2 / 1. Caso haja algum empate entre as três primeiras colocações no ranking final, ocorrerá uma votação pública na quinta-feira, 18 de setembro, para desempate.

Como uma regra especial, na última semana (semana 25), os escritores terão o dobro de palavras para finalizar com chave de ouro suas histórias. De mínimo de 400 e máximo de 500, passará a ter mínimo de 800 e máximo de 1000 palavras neste último capítulo.

Boa sorte para todos os escritores nessa reta final!


Última Atividade Extra

Esta é a última chance de ajudar os escritores a ganhar pontos extras e mudar o destino dessa batalha! Crie uma ilustração ou fanfic (texto criado por fã, baseado em alguma história existente) do que você gostaria de ver nestes momentos finais da sua história favorita no MONOBA. Por ser a última atividade extra - e também de uma dificuldade maior - cada homenagem valerá 3 pontos extras no lugar de apenas 1. A pontuação da melhor homenagem também vai aumentar. Para o primeiro, segundo e terceiro lugar consecutivamente: 9, 6 e 3 dos 3, 2 e 1 pontos das atividades anteriores. Então o que você está esperando? Você tem até dia 10 de setembro para enviar sua homenagem! Todas as homenagens serão postadas na nossa página do Facebook (www.facebook.com/mobilenovelbattle) no dia 12 de setembro, juntamente com a semana 25 do MONOBA, o mesmo dia que serão lançados os capítulos finais, para que os escritores não se influenciem. Para saber mais como mandar sua homenagem, confira "Atividade Extra". As regras são bem simples. Esperamos por você!

Neocene II – nanoships [Semana 23]

Autor: Moonlance

- Sem capítulo esta semana -

Pepper & Donuts [Semana 23]

Autora: Adriana Yumi
Capítulo 20 - Donuts 20: uma proposta

Misaki levou Abel até a enfermaria. O rapaz aparentava estar tranquilo, chegando a sorrir em alguns momentos para a garota enquanto andavam pelos corredores do colégio. Chegando na enfermaria, Abel disse ao médico responsável o que aconteceu na aula prática de laboratório. Misaki resolveu esperar um pouco até ter certeza de que o machucado no dedo de Abel não era grave pra poder voltar a aula e avisar seu tio.

- Pelo que vi, não foi um corte profundo. Você não mexeu com ácido nem nada de reagentes, certo? Então só vou passar esse medicamento aqui e colocar um curativo e você está liberado pra voltar para a aula.
- Certo, obrigado, doutor! Misaki, você pode esperar até o médico acabar de colocar o curativo? Não queria voltar pra sala sozinho.
- Ahn....Okay.

Misaki estava quase se preparando pra voltar para a sala quando sentiu Abel puxar sua mão. A garota levou um susto, mas se recompôs depois e consentiu que sim com a cabeça. Ela ficou esperando o médico terminar de colocar o curativo em seu dedo e assim que terminou, saiu com Abel em direção à sala de aula. Os dois caminharam por um corredor e subitamente, Abel para de caminhar.

- Hey Misaki. Se importa de pegar um outro caminho até o laboratório?
- Hã? Tudo bem.

Abel e Misaki vão para o outro lado, um corredor um pouco mais vazio e que tinha um pequeno jardim no meio. Durante a caminhada, Abel começou a falar, olhando pra garota.

- Sabe, faz um tempo que venho te observando, e percebi que você é uma garota diferente das outras. Você não se preocupa com o que os outros pensam de você.
- Bom...eu tento ser eu mesma...por mais que os outros achem estranho.
- Muitas garotas vão atrás de mim, mas será que elas realmente gostam de mim? Ou é porque eu sou o menino mais popular da sala?
- Isso eu realmente não saberia responder...
- Resolvi mudar pra sua sala pra ver se alguma coisa mudava. Mas as meninas da sua turma também continuam com os mesmos olhares de interesseiras pra cima de mim. E eu confesso, isso é um tanto irritante.
- Imagino...
- Aí eu pensei se teria algo que eu poderia fazer pra mudar isso, e você veio na minha cabeça! Aí eu queria propor uma coisa.
- Hã...o que seria?
- Você aceita me ajudar com esse problema? Como faço pra ficar impopular?
- … o QUÊ?


Ir para o próximo capítulo de "Pepper & Donuts"

Nave Fantasma [Semana 23]

Autor: Lucas Suwgamm
Olhos Lacrimejando

Foster suspirou ao ver aquele enxame de Nêcromos olhou para os seus companheiros, Samara estava desesperada atirando com descuidada errando quase todos os disparos, Edgar parecia estar recuperado, mesmo que não tivesse a situação exigia o uso de sua habilidade. Milene começa acordar.

— Me de cobertura. — disse a Carlos, enquanto saltou sobre o entulho a sua frente para correr na direção dos seus companheiros.

Ao chegar perto de Milene, agachou e apoiou a cabeça dela sobre suas pernas – O que aconteceu aqui? – Perguntou tristemente.

Fomos emboscados pelos renegados, quando entramos na ponte de comando – o homem de traje negros olhava para frente disparando, enquanto falava com o seu comandante – eles nos levariam para a nave deles, contudo,  Yukina, começou uma batalha no espaço, conseguiu atingir a nave deles com a arma principal da Alvorada e ao mesmo atingiu a área da ponte de comando; Causando toda essa bagunça que você vê. Aproveitando essa brecha, eu, Milene, Samara e Michael começamos a atacar os renegados, para fugirmos. – Fez uma expressão seria e pensativa ao mesmo tempo. – Tudo indicava que teríamos sucesso, no entanto... um escombro caiu sobre mim, Milene me empurrou para trás, foi acertada na cabeça e desmaiou.

– E … o Michael? – Seu olhar era triste ao ver seu companheiro caído no campo de batalha.

– ….fuuu – Edgar respirou fundo,  continuava disparando, mas sua mente estava distante – Ele ergueu os escombros e colocou a ruiva sobre os seus ombros, ordenou que eu e Samara fossemos ate o computador central da ponte e pegássemos oque viemos pegar...– parou de falar, parecendo que não conseguiria mais continuar.

– Edgar, é melhor você se focar ema tirar, eu continuo a história – Samara pois a mão no ombro do seu companheiro atirador – Os renegados começaram a atirar e atigram a perna de Michael, que caiu de joelhos no chão, Edgar estava indo ao seu auxilio, mas o Michael não deixou, ordenou que continuasse o que foi ordenado, conseguiu se erguer, mesmo carregando a Milene, ate que... – olhou para Foster com os olhos lacrimejando – Estava chegando perto destes entulhos e foi novamente atingido, mas... mas... antes de cair ao chão, arremessou a Milene para cá.

– Aquele idiota! – Os punhos de Foster estavam cerrados e socou o chão, seus olhos lacrimejaram, no entanto, conseguiu segurar o choro. – E com o braço Edgar, o que aconteceu – apontou par ao machucado que não aprecia ser muito grave.

– Bom...–  a pequena moça continuava a falar – eu me apav....

– Nada, não aconteceu nada! – Edgar seriamente interrompeu a fala de Samara.

Foster percebeu que aconteceu algo de estranho, mas não quis prolongar mais no assunto. Olhou novamente para Samara – Você vai cuidadosamente ate o computador completar a nossa missão. Enquanto eu e Edgar damos um jeito nestas bestas. - Olhou para a Milene que já estava quase recuperada – Assim que você conseguir, nós fugiremos ate a Alvorada! - Parou por uns instantes enquanto olhava nos olhos de todos. - VAMOS TERMINAR ISSO POR MICHAEL!! – Não segurou mais o seu choro.


Ir para o próximo capítulo de "Nave Fantasma"

Filho das Profundezas [Semana 23]

Autor: Marco Fischer
Parte XXIII - Chuul

Quanto mais tentava se afastar de Ula-Yhloa, mais o Maleko sentia a ilha arrastá-lo de volta. Seu corpo estava pesado, e estava ficando quase impossível se orientar na água turva e arroxeada, com reflexos de um verde brilhante cintilando de forma fantasmagórica acima. Os corais brancos se estendiam como uma floresta sem vida, e ele tinha a impressão de avistar grandes torres de pedra escura na distância.

Ao chegar mais perto, ele tinha a certeza de enxergar enormes pilares, entalhados com formas monstruosas parecidas com os híbridos-peixe que haviam atacado o navio. Um choque percorreu seu corpo e ele teve vontade de nadar o mais rápido possível para longe daquelas estruturas, mas seu corpo havia parado de obedecê-lo e se deixava afundar no estupor daquelas águas.

Uma escuridão esverdeada o envolveu e trouxe com ela uma presença esmagadora, que tornava a água mais densa apenas de estar ali. Não era como o Arauto de Kanaloa no fundo do abismo de areia. Era algo ainda maior, um ser de tamanho impensável que o rodeava de todas as direções. Uma confusão de bioluminescências, tentáculos colossais e formas grotescas de peixes abissais.

Ainda assim, o Maleko tentou se defender como daquela vez, os olhos se tingindo de negro e o redemoinho de pensamentos subconscientes se formando ao seu redor. Mas a entidade simplesmente ignorou o turbilhão psíquico, como se ele estivesse girando na palma de uma mão invisível. Sentindo sua mente mergulhar nas trevas infindáveis do que havia tentado tocar, o garoto-peixe entendeu o motivo de seus poderes não terem surtido efeito.

Aquilo não era algo distinto dele. Aquilo era algo como ele, e ele era apenas uma pequena parte daquilo.

Violka saltou para o lado a tempo de evitar a garra deformada que tentou apanhá-la. Com a lanterna habilmente colocada sobre o chão e a rapieira em riste, ela se colocou em postura de desafio diante da criatura que terminava de erguer seu corpo através do poço no centro do salão.

Era um ser repugnante, que de longe lembrava os entalhes das sentinelas nas paredes. Uma carapaça amarelada e áspera o cobria, e quatro longas patas o sustentavam além das outras duas que terminavam em tenazes exageradas. A cabeça exibia apenas um par de olhos minúsculos, e uma franja de tentáculos se contorcia onde deveria estar a boca.

Quando o monstro crustáceo terminou de emergir sacudindo sua cauda de lagosta, outra figura surgiu sobre suas costas. Era a mulher oriental mais uma vez, apoiada sobre a criatura com seu vestido gelatinoso como uma anêmona sobre um caranguejo-ermitão, e portando uma elegante sombrinha violeta. Violka deu um sorriso torto e logo falou provocativa:

-Trouxe um amiguinho pra brincar? Estava começando a estranhar sua demora.

-Já chega de sua insolência, pirata! – sibilou a outra com um olhar severo. – Nós teremos o garoto de volta e você e sua tripulação serão reduzidos a nada!

-Eu já falei que vocês não mandam no destino dele! – retrucou a capitã, estreitando o olhar – E muito menos no nosso.


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Wild Hunt [Semana 23]

Autor: Marlon Kalango
Capitulo 22: Chamado

Passamos mais dois dias naquele acampamento nas montanhas. A noticia da derrota do Garra se espalhara rápido, e celebrações estavam sendo preparadas para os soldados e aliados que voltariam para casa, assim como condolencias por aqueles que sucumbiram no campo de batalha. Conosco não foi diferente. O dia estava no seu inicio, e o sol já aparecia por entre as montanhas gélidas. Nos preparavamos para voltar para Hoelbrak quando um soldado entrou em nossa tenda, procurando por mim. Ele trazia uma carta.

-Boas notícias? - Arawn perguntou, se aproximando.

-Não sei ainda. - respondi, abrindo o envelope. Era um recado curto na verdade. - É do Malomedies. Ele nos felicita pela vitória contra o campeão do dragão e diz que A Arvore Pálida nos convoca para falarmos diretamente com ela.

-Bem, isso é uma boa noticia... não é?

-Talvez. Não sou o único Sylvari deste acampamento, entretanto apenas eu pareço ter recebido um comunicado destes. - Franzi o cenho. Havia algo a mais naquela mensagem. - Vamos. Temos um longo caminho até Hoelbrak, e de lá até o Bosque.

Iniciamos nossa jornada de volta. Com a derrota da besta, vimos poucas nevascas em nosso caminho, e um sentimento de paz nos acompanhou. Encontramos algumas tropas em nosso retorno, patrulhando e procurando por Filhos de Svanir que ainda estivessem na região. Acampamos naquela noite, conversamos sob as estrelas e nos aquecemos perto do fogo. Arawn pensava em passar algum tempo comigo no Bosque, e eu faria o mesmo com ele em Hoelbrak. Isto era tão novo, empolgante, e ao mesmo tempo me deixava nervoso. Em meu despertar, aprendi como lutar, aprendi como sobreviver, aprendi muitas coisas sobre este mundo. Mas nada havia me preparado para este sentimento por outra pessoa, nem mesmo as memórias do sentimento de Lyla me mim. Adormecemos e em meu sono, ouvi um chamado. Uma voz distante que me guiava na escuridão para lugares longínquos. Acordei me sentindo incomodado com aquilo. Eu havia concluido minha missão, então, o que poderia ser essa sensação de inquietude?

Chegamos em Hoelbrak, e Arawn e seus familiares prestaram seu ultimo adeus à Blader. Ele havia sido cremado, e o Necromante trouxe suas cinzas de volta, onde elas seriam espalhadas do alto do monumento do lobo, para honrar sua memória. O dia foi passando, e enquanto a tarde vinha e consequentemente a noite, a sensação de inquietação em mim foi almentando. Sentei-me na mesma pedra próxima ao lago da ultima vez que estive aqui. Minha folhagem transpirava apesar do clima, e então, ouvi uma voz familiar em minha mente. A voz da minha mãe.

-Meu bravo filho. Apressai os teus passos, pois uma sombra se ergue no oeste...

-Mas mãe – pensei confuso. - Eu derrotei o dragão. Eu não entendo.

-Filho meu, não te enganes. Tua Wild Hunt ainda não acabou.

E então, o silêncio. A voz e a inquietação haviam sumido, mas agora, a duvida se instalara em minha mente. Ainda não era o fim da minha missão.


Ir para o próximo capítulo de "Wild Hunt"

Contos do Amante da Morte [Semana 23]

Autora: Mari-Youko-Sama

“A partir daqui as memórias se tornam nubladas e os relatos se tornam imprecisos, não sei dizer se na época foi escrito o que verdadeiramente aconteceu, o que Marcos supostamente entendeu ter acontecido, ou se simplesmente criei essa fantasia para me satisfazer, mas a forma como as próximas linhas serão compreendidas nunca dependeu de mim…”.

Capítulo 19: Desesperado e Confinado.

O jovem Blackwood caminhava seguindo o rastro de sangue, a tocha improvisada causava uma chama fraca que não iluminava muito bem. Em passos cuidadosos e lentos, tentava reconhecer o entorno, mas em meio às sombras deformadas de arbustos e árvores que dançavam ao vento noturno, tudo aparentava ser ameaçador e estranho.

Quando finalmente avistou uma pequena construção, no batente de uma das janelas, uma lamparina emanava uma luz amarela opaca diferente do tipo de luminescência de uma tocha. Marcos pode ouvir um ruído estridente como se algo pesado fosse arrastado e logo o ruído se repetiu em outro cômodo, parecia que uma silhueta humana tinha passado de um lado ao outro:

– Será uma briga? – sussurrou para si mesmo, não demorou e apagou sua própria tocha para não denunciar sua posição.

Seus pés passavam levemente pela terra úmida do outono e prosseguia quase como se fizesse parte das sombras, estas que suavemente acompanhavam a lamparina estranha que balançava hipnotizando os vultos noturnos. Ao encostar o corpo junto à parede da residência, o jovem Blackwood, pode fitar algo que se movia dentro da lamparina, como se estivesse preso:

– Será uma mariposa? Mas… está brilhando… – então a casa se aquietou, o vento sessou e tudo ficou incrivelmente silencioso, exceto pelo bater de asas desesperado da borboleta dourada dentro da lamparina.

Marcos ficou deslumbrado e ao mesmo tempo aterrorizado, o que estava acontecendo afinal? Por que tinha encontrado Lirou e Apony? Será que era realmente ela? Por que os rastros de sangue o levaram para aquela residência estranha no meio do nada. Marcos se sentia tão desesperado para fugir quanto aquela bela criatura confinada na lamparina.

Então um grito rompeu o silêncio, um gemido de dor. O moreno se levantou em solavanco, e ao observar pela janela viu a imagem do seu irmão em meio a sangue, ervas e garrafas quebradas, junto ao corpo estava uma silhueta feminina usando um manto cinza prateado com capuz que lhe cobria o rosto:

– Como é bisbilhoteiro, jovem Blackwood – uma voz melodiosa com a mesma intensidade em que era penetrante. – isso é um mal de família, afinal.

Marcos saltou para dentro do cômodo e se aproximou do corpo do irmão, o pegando pelos ombros e sacudindo com força:

– MATHEUS! ACORDE MATHEUS! – o desespero era nítido em sua fala.

– Ele não está morto Marcos… não ainda, pelo menos.

– Por que você fez isso, Apony?  – virou-se para encará-la – Foi você que matou Lirou também!?

Os olhos da mulher cintilavam como peças de ouro, mas seus cabelos eram de um loiro quase branco e caíam sobre os ombros.

– Eu!? – o sorriso desenhado no rosto – que doce desilusão a sua… – sibilou uma risada venenosa.


Ir para o próximo capítulo de "Contos do Amante da Morte"

“SentiMente” [Cancelado]

Autora: Silvia Verlene

- Desistência -

Requiem [Cancelado]

Autora: Natalie Bear

- Desistência -

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Semana 22 + Resultado da semana 21 + Pontuação e Regra Especial + Última Atividade Extra

Semana 22 do MONOBA

A nova rodada de "novels" do MONOBA já está no ar! Agora só faltam mais 3 semanas para o grande final! Infelizmente esta semana não teremos "Neocene II - nanoships" e "Pepper & Donuts" nesta semana. Confira as histórias clicando nos links abaixo, nas abas de cada obra ou navegando pelo blog. Não deixem de votar! A votação vai até dia 27 de agosto (quarta-feira), já valendo a pontuação especial. A semana 23 do MONOBA estará no ar dia 29 de agosto, então não percam! Boa leitura e divirtam-se!


Nave Fantasma: Desespero.

Filho das Profundezas: Parte XXII - Lemuria

Wild Hunt: Capitulo 21: Sentimento.

Contos do Amante da Morte: Capítulo 18: Diga Adeus.


Resultado da semana 21

Com um total de 6 votos, apresentamos os ganhadores da semana 21:

Em primeiro lugar, com 3 votos, a história "Filho das Profundezas", de Marco Fischer.
Em segundo lugar, com 2 votos, a história "Wild Hunt", de Marlon Kalango.
Em terceiro lugar, com 1 voto, a história "Nave Fantasma", de Lucas Suwgamm.

Seguidos de "Neocene II - nanoships", de Moonlance (sem voto). "Pepper & Donuts", de Adriana Yumi e "Contos do Amante da Morte", de Mari-Youko-Sama não participaram essa semana, então não receberão pontos.

Parabéns aos vencedores da semana!
Confira mais detalhes em "Ranking".


Pontuação e Regra Especial neste mês de finalização do MONOBA

Assim como uma história pode ter uma grande reviravolta, a nossa batalha também pode ter! O projeto exigiu bastante empenho dos escritores até agora e nos momentos finais exigirá ainda mais. Então a pontuação também acompanhará este empenho.

A pontuação seguirá às seguintes determinações:

Semana 21 - terá a pontuação normal (9 pontos para o 1º lugar, 6 para o 2º, 3 para o 3º e 1 ponto para os demais).

Semana 22 - 12 / 9 / 6 - demais: 2

Semana 23 - 15 / 12 / 9 - demais: 3

Semana 24 - 18 / 15 / 12 - demais: 4

Semana 25 - ?? / ?? / ?? - demais: 5

A pontuação da semana 25 só será revelada junto com a publicação das histórias dessa semana. Além disso, também temos uma pontuação secreta e simbólica de 5 pontos. O escritor premiado será revelado apenas no resultado final do projeto. O bônus de vencedor do mês irá para 9 / 6 / 3 dos anteriores 3 / 2 / 1. Caso haja algum empate entre as três primeiras colocações no ranking final, ocorrerá uma votação pública na quinta-feira, 18 de setembro, para desempate.

Como uma regra especial, na última semana (semana 25), os escritores terão o dobro de palavras para finalizar com chave de ouro suas histórias. De mínimo de 400 e máximo de 500, passará a ter mínimo de 800 e máximo de 1000 palavras neste último capítulo.

Boa sorte para todos os escritores nessa reta final!


Última Atividade Extra

Esta é a última chance de ajudar os escritores a ganhar pontos extras e mudar o destino dessa batalha! Crie uma ilustração ou fanfic (texto criado por fã, baseado em alguma história existente) do que você gostaria de ver nestes momentos finais da sua história favorita no MONOBA. Por ser a última atividade extra - e também de uma dificuldade maior - cada homenagem valerá 3 pontos extras no lugar de apenas 1. A pontuação da melhor homenagem também vai aumentar. Para o primeiro, segundo e terceiro lugar consecutivamente: 9, 6 e 3 dos 3, 2 e 1 pontos das atividades anteriores. Então o que você está esperando? Você tem até dia 10 de setembro para enviar sua homenagem! Todas as homenagens serão postadas na nossa página do Facebook (www.facebook.com/mobilenovelbattle) no dia 12 de setembro, juntamente com a semana 25 do MONOBA, o mesmo dia que serão lançados os capítulos finais, para que os escritores não se influenciem. Para saber mais como mandar sua homenagem, confira "Atividade Extra". As regras são bem simples. Esperamos por você!

Neocene II – nanoships [Semana 22]

Autor: Moonlance

- Sem capítulo esta semana -

Pepper & Donuts [Semana 22]

Autora: Adriana Yumi

- Sem capítulo esta semana -

Nave Fantasma [Semana 22]

Autor: Lucas Suwgamm
Desespero.

Um estrondoso som explosivo fez com que Foster apertasse os seus passos, estava preocupado e inquieto, já era para sua comunicação com a equipe ter voltado, Carlos ainda estava a sua frente, correndo também, o que fez Foster deduzir que ele também não estava conseguindo comunicar.

— Anda seu molenga! Vai perder para um velho? — desta vez o velho lobo renegado não sorriu, sua cara era de imensa preocupação.

O capitão da união não respondeu e começou a correr mais rápido, estava tão concentrado que não notou a apreensão do seu algoz. Sem pensar, passou pro diversas áreas e salas, aquela explosão o deixara aflito, quando finalmente chegou próximo a entrada, olhou para trás e não visualizou Carlos, o que deixou aliviado, momentaneamente.

Se aproximou vagarosamente da entrada, pelo menos, ate ouviu gritos, não pensou duas vezes e adentrou velozmente na ponte de comando. Ficou parado, ou melhor, paralisado ao vislumbrar a caótica cena, o ambiente estava todo destruído, corpos espalhados e no meio de tudo estava Michael caído ao chão forrado por um liquido rubro e viscoso.

O restante do seu grupo estava se abrigando atrás de alguns escombros, enquanto trocava tiros com os renegados restantes, que agora não passavam de dez. Contudo só Samara participava do embate, Edgar tentava tratar um ferimento em seu braço e Milene parecia inconsciente.

Dois renegados saíram do ponto de cobertura e avançaram na direção do grupo, cada um de um lado, a pequena moça não era combatente, só tinha noções básicas de combate, não ia conseguir segurar o local por muito tempo.

Foster, ainda em choque pela provável morte do seu amigo, atirou em um dos inimigos que tentava “pincelar”  os seus companheiros, o derrubando, tal ação fez com que os outros olhassem para ele, imediatamente o tomaram como alvo.

— Foster! Aqui nos ajude! — gritava a delicada moça em desespero, por tudo aquilo que vivenciara ate o momento.

Capitão se atirou por detrás do primeiro escombro que viu, se protegendo dos tiros, esperou um pouco  e sobressaltou na direção de outro entulho, mas não antes, de acertar outro inimigo, estva se aproximando dos seus companheiros.

— Parem com isso! — um imponente grito veio da porta da ponte de comando, era Carlos que acabara de chegar no local. Um dos seus subordinados tentou aproveitar o momento para acertar Samara, contudo levou um tiro de raspão no braço oriundo do próprio Carlos.

— Que vocês pensam que estão fazendo? Ainda procuram mais sangue depois daquela carnificina causado pelos Nêcromos? — demonstrava irritação — Eram para estarmos unidos para enfrentarmos essas feras, além do que todo esse barulho devem ter chamado a atenção deles! – Olhou severamente para Foster e posteriormente para os seus seguidores.

— Mas senhor! Esses desgraçados da União matou muitos dos nossos! — retrucou o soldado renegado que levou tiro de Carlos.

— E isso é desculpa? Agora vocês retrucam, causam mais baixas para o nosso lado, além ...- um som de passos parou o discurso de Carlos.

— Nêcromos! — O venho renegado se jogou procurando proteção, para a última batalha.


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Filho das Profundezas [Semana 22]

Autor: Marco Fischer
Parte XXII - Lemuria

A flor de lótus mágica no interior da lanterna de Violka brilhou com mais intensidade quando a capitã se aproximou para examinar a estátua de cristal. Com sua postura imponente de um imperador da cintura para cima e a comprida cauda de peixe serpenteando abaixo, a figura não deixava dúvidas de ser uma representação de Dagon, o último Aeon da antiga Lemuria.

Incontáveis eras antes, o mundo em que Violka vivia abrigava reinos que ofuscariam com sombras monumentais o Império Windlês e a Liga Aurinesa, mesmo com a avançada tecnologia das novas civilizações. Pois as nações antigas contavam com os milagres dos Aeons, entidades divinas que concediam aos seus Reis Sacerdotes poderes capazes de desafiar até mesmo as ciências arcanas.

Entre esses reinos estava Lemuria. Assim como suas irmãs Atlântida e Mu, ela havia recebido as bênçãos dos Aeons que regiam os mares, se tornando soberana sobre as ondas. Mas quando o Crepúsculo dos Deuses se abateu sobre o mundo, levando com ele grande parte da magia divina, as águas deixaram de obedecê-la, deixando-a isolada e vulnerável no meio do oceano.

Isso era quase tudo que Violka sabia a partir dos livros ou das conversas com Pesha: Lemuria havia sido a nação que mais perdurara após o Crepúsculo, se mantendo próspera graças a Dagon, um Aeon que não havia sido afetado pelo catastrófico evento. Mesmo assim, ela acabou desaparecendo em algum momento, restando apenas escassas ruínas cobertas de algas que não revelavam nenhuma pista sobre seu fim.

O interesse do Capitão Roberts em Ula-Yhloa era mais compreensível agora, assim como o motivo de jamais ter revelado a localização da ilha. O navegador do lendário pirata, Ernest Crow, era um homem obcecado pela história das civilizações de antes do Crepúsculo dos Deuses, e pelos nebulosos segredos que ainda guardavam.

Claro, piratas jamais deixavam de ser piratas, e Violka não teve nenhuma surpresa ao verificar que a estátua tinha vários sulcos onde antes deviam estar pedras preciosas e outros engastes valiosos. Balançando a cabeça e rindo ao mesmo tempo em que sentia uma pontada de frustração, a capitã girou uma pequena peça na base da lanterna, liberando uma fina nuvem de pólen luminoso da lótus que servia como chama.

O pó flutuou por toda a câmara em um padrão aparentemente irregular, até começar a se assentar nas paredes e no chão e brilhar, revelando inscrições que estavam ocultas na pedra desgastada ou que jamais deveriam ser visíveis a olho nu. Ela conseguia reconhecer a rebuscada escrita lemuriana surgindo nos murais e altares, assim como a língua imortal dos seres das águas, que conhecia tão bem.

Outra escrita mais recente, porém, ela não conseguia identificar. Eram símbolos caóticos e estranhos, que lhe davam tontura apenas por olhar diretamente. Quando mal havia se recuperado da vertigem, o som de água espirrando fez com que entrasse em alerta e levasse a mão ao punho do sabre. Algo estava saindo do poço no centro da câmara, e ela tinha a sensação de que não era amigável.


Ir para o próximo capítulo de "Filho das Profundezas"

Wild Hunt [Semana 22]

Autor: Marlon Kalango
Capitulo 21: Sentimento.

Eu abri meus olhos lentamente. Ainda estava meio grogue do sonho, e estava em um lugar que não conhecia. Era um tipo de tenda, e havia uma fogueira próxima que iluminava, parecia que estava de noite. Havia outros ao meu redor, soldados, todos deitados em camas de palha e com bandagens. Era uma tenda médica, deduzi. Ao lado da minha cama, Arawn dormia apoiado, segurando minha mão esquerda com suas enormes mãos de Norn. Eu podia me lembrar de cada detalhe do sonho, ainda vivido na minha memória. Sorri. Meu fiel cão de caça logo apareceu e pulou na cama, me saudando com lambidas de felicidade, e acordando o necromante, que me olhou supreso e aliviado, e me abraçou.

-Oh, pelos espíritos!! - Ele sussurrou ao me abraçar, um pouco forte demais.- Que susto você me deu, meu amigo.

-Hey, hey... -lhe disse gentilmente abrindo um pouco de espaço, mas retribuindo o abraço. - apenas me deixe respirar, ou vou morrer sufocado, Arawn.

-Me desculpe. Mas estava preocupado que você não fosse mais acordar.

-Quanto tempo estive inconsciente?

-Quase dois dias. Você desmaiou e não deu sinais de resposta desde então.

Lembrei que tinhamos acabado de achar o corpo de Blader quando perdi os sentidos. Olhei Arawn em seus olhos violetas, tocando seu rosto.

-Seu irmão?

-...-Ele suspirou, tocando minha mão em seu rosto. - Resgatamos o corpo de Blader. Ele não tinha nenhum sinal de corrupção, mas perdeu um braço. Eu e alguns Norn do acampamento lhe demos uma cerimonia de enterro nos costumes do meu povo. Ele esta em paz agora. Está com os Espíritos.

-Entendo. -Suspirei. Ele parecia triste ao lembrar do fato. Mas ainda precisava falar com ele. Sobre Blader e sobre meu sonho. E tudo que o conectava à minha Wild Hunt.

Expliquei para Arawn tudo o que me ligava a ele. Desde antes do meu despertar no meu Sonho, e as experiencias que tinha em alguns sonhos posteriores. E de como desde que ele entrou em minha vida, tudo me levava mais e mais a ele, e ao misterio de seu irmão. E agora, após esse ultimo apagão de consciência, todas as peças finalmente se encaixaram. Contei a ele sobre como seu irmão lutou com bravura e foi honrado até o fim, contei seu amor por Lyla, e como os Espiritos estiveram com ele no fim. E acho, que até para a minha própria surpresa, contei a ele como meus sentimentos afloraram no tão pouco tempo em que estivemos juntos.

Eu nunca vou me esquecer a expressão em seus olhos naquela noite, ou as lagrimas que rolaram por meu rosto. Jamais me esquecerei como eu tremia, e não só pelo frio, mas também pela sensação estranha de nervosismo em minha barriga. E também, gravei para sempre a sensação dos lábios de Arawn sobre os meus pouco depois e quando ele sussurou suavemente, com meu rosto em suas mãos: “Eu também te amo, Etherdry.”


Ir para o próximo capítulo de "Wild Hunt"

Contos do Amante da Morte [Semana 22]

Autora: Mari-Youko-Sama
Capítulo 18: Diga Adeus.

O poente assumia seu aspecto característico, banhando o bosque de folhas secas com uma luz intensa que distorcia as sombras tornando-as delgadas e sinuosas. Aquela figura feminina de manto escuro mantinha-se a espreita, distante de Marcos, embora este, ainda surpreso de ter reencontrado Apony mais cedo do que previa, voltasse sua atenção completamente na direção da moça:

– Não imaginei que já estivesse esperando meu retorno – caminhou, desvencilhando-se das raízes altas e arbustos secos – como sabia que eu chegaria hoje?

A mulher apenas acenou positivamente, virou-se e caminhou sem dificuldade pelo terreno acidentado deslocando-se rumo ao interior do bosque. A luz do dia despencava às costas dos dois, deixando Marcos para trás sem compreender o gesto da outra.

Este, por sua vez, teve o pé completamente enlaçado por arbustos, se desequilibrando e caindo. Para sua surpresa, tinha saído finalmente da parte mais densa do bosque, mas tinha perdido Apony de vista.

Quando a luz do dia deu lugar a noite, o jovem Blackwood pode delinear um ponto laranja luminoso adiante, que deixava uma pira de fumaça ascendente. Fosse quem fosse, era uma boa oportunidade de pedir fogo e depois retornar para seu cavalo, deixado ao lado da figueira seca. Logo ao se aproximar, o moreno pôde captar o aroma de ervas conhecidas, as mesmas que seu irmão normalmente usava. Chegando ao local, parecia ter havido algum tipo de ritual: manchas de ervas, vinho e sangue.

As sombras balançavam conforme as chamas se moviam e em meio aos objetos largados, Marcos percebeu a carcaça de um animal, a expressão se contorcendo em terror e angústia. O jovem reclinou-se e tocou com cuidado o corpo do animal que ainda se mantinha quente:

– Dê um oi para Marcela e Miguel por mim… – as palavras soaram doces e enquanto afagava o pelo amarelo escuro do animal, o jovem Blackwood percebeu que o lince tinha sido recém abatido, notando em seguida um fraco rastro de sangue.

Marcos não compreendia com exatidão o que estava acontecendo, o lince estava vivo antes do entardecer. Tinha certeza que aquele era Lirou, aquela mulher com certeza era Apony, quem mais seria? Agora o animal estava morto e ela tinha desaparecido.

E novamente parecia que a morte queria lhe pregar uma peça, brincando com aqueles que lhe eram preciosos. O jovem Blackwood puxou uma das madeiras em chama, improvisando uma tocha, e seguiu os rastros.

Havia muitos temores rondando seus pensamentos, mas o pior deles era não ter a certeza se poderia fazer algo para proteger seu irmão caçula, que em todo aquele circo, era o único que ainda não tinha aparecido.

“Os homens com certeza fazem coisas idiotas, todo o tempo, principalmente quando acreditam que têm a mínima capacidade de se opor a um fato. Mas tão certo como a chuva de verão, um homem nada mais é do que um simples expectador de sua vida, vendo como a morte brinca com tudo em que possa deteriorar até virar pó. Somos apenas coadjuvantes, de passagem pífia e insignificante.”


Ir para o próximo capítulo de "Contos do Amante da Morte"

“SentiMente” [Cancelado]

Autora: Silvia Verlene

- Desistência -

Requiem [Cancelado]

Autora: Natalie Bear

- Desistência -

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Semana 21 + Resultado da semana 20 e mês de agosto + Pontuação e Regra Especial + Última Atividade Extra

Semana 21 do MONOBA

Já estamos na reta final! Faltam mais 4 semanas apenas para a conclusão dessa incrível batalha. Com este novo mês, também temos novidades sobre a pontuação, que poderá ser conferida mais a baixo. Essa semana temos a volta de "Neocene II - nanoships". Infelizmente não teremos "Pepper & Donuts" e "Contos do Amante da Morte". Confira as as histórias clicando nos links abaixo, nas abas de cada obra ou navegando pelo blog. Lembrando que a votação já está no ar e vai até às 23:59 do dia 20 de agosto. A próxima rodada de "novels" estará no ar dia 22 de agosto. Não percam!


Neocene II - nanoships: Capítulo 07: Um Fóssil do Espaço!

Nave Fantasma: Explosão.

Filho das Profundezas: Parte XXI - Chuva de Outono

Wild Hunt: Capitulo 20: Lembranças de outra vida.


Resultado da semana 20 e do mês de agosto

Com 21 votos no total, segue os vencedores da 20º semana do MONOBA:

Em primeiro lugar, com 10 votos, a história "Filho das Profundezas", de Marco Fischer.
Em segundo lugar, com 9 votos, a história "Conto do Amante da Morte", de Mari-Youko-Sama.
Em terceiro lugar, com 2 votos, a história "Pepper & Donuts", de Adriana Yumi.

Seguidos de "Nave Fantasma", de Lucas Suwgamm (sem voto) e "Wild Hunt", de Marlon Kalango (sem voto). "Neocene II - nanoships", de Moonlance está a doze semanas consecutivas sem participar do MONOBA, então receberá onze pontos negativos (-11).

Neste mês, infelizmente, por problemas com o site que nós utilizávamos para fazer as enquetes, não temos a quantidade de votos computados. Apresentamos os vencedores do mês:

Em primeiro lugar, com 30 pontos, a história "Filho das Profundezas", de Marco Fischer.
Em segundo lugar, com 24 pontos, a história "Contos do Amante da Morte", de Mari-Youko-Sama.
Em terceiro lugar, com 11 pontos, a história "Wild Hunt", de Marlon Kalango.

Seguidos de "Pepper & Donuts", de Adriana Yumi (9 pontos); "Nave Fantasma", de Lucas Suwgamm (3 pontos) e "Neocene II - nanoships", de Moonlance (-38 pontos).

Parabéns aos vencedores da semana e do mês de abril.
Confira mais detalhes em "Ranking".


Pontuação e Regra Especial neste mês de finalização do MONOBA

Assim como uma história pode ter uma grande reviravolta, a nossa batalha também pode ter! O projeto exigiu bastante empenho dos escritores até agora e nos momentos finais exigirá ainda mais. Então a pontuação também acompanhará este empenho.

A pontuação seguirá às seguintes determinações:

Semana 21 - terá a pontuação normal (9 pontos para o 1º lugar, 6 para o 2º, 3 para o 3º e 1 ponto para os demais).

Semana 22 - 12 / 9 / 6 - demais: 2

Semana 23 - 15 / 12 / 9 - demais: 3

Semana 24 - 18 / 15 / 12 - demais: 4

Semana 25 - ?? / ?? / ?? - demais: 5

A pontuação da semana 25 só será revelada junto com a publicação das histórias dessa semana. Além disso, também temos uma pontuação secreta e simbólica de 5 pontos. O escritor premiado será revelado apenas no resultado final do projeto. O bônus de vencedor do mês irá para 9 / 6 / 3 dos anteriores 3 / 2 / 1. Caso haja algum empate entre as três primeiras colocações no ranking final, ocorrerá uma votação pública na quinta-feira, 18 de setembro, para desempate.

Como uma regra especial, na última semana (semana 25), os escritores terão o dobro de palavras para finalizar com chave de ouro suas histórias. De mínimo de 400 e máximo de 500, passará a ter mínimo de 800 e máximo de 1000 palavras neste último capítulo.

Boa sorte para todos os escritores nessa reta final!


Última Atividade Extra

Esta é a última chance de ajudar os escritores a ganhar pontos extras e mudar o destino dessa batalha! Crie uma ilustração ou fanfic (texto criado por fã, baseado em alguma história existente) do que você gostaria de ver nestes momentos finais da sua história favorita no MONOBA. Por ser a última atividade extra - e também de uma dificuldade maior - cada homenagem valerá 3 pontos extras no lugar de apenas 1. A pontuação da melhor homenagem também vai aumentar. Para o primeiro, segundo e terceiro lugar consecutivamente: 9, 6 e 3 dos 3, 2 e 1 pontos das atividades anteriores. Então o que você está esperando? Você tem até dia 10 de setembro para enviar sua homenagem! Todas as homenagens serão postadas na nossa página do Facebook (www.facebook.com/mobilenovelbattle) no dia 12 de setembro, juntamente com a semana 25 do MONOBA, o mesmo dia que serão lançados os capítulos finais, para que os escritores não se influenciem. Para saber mais como mandar sua homenagem, confira "Atividade Extra". As regras são bem simples. Esperamos por você!

Neocene II – nanoships [Semana 21]

Autor: Moonlance
Capítulo 07: Um Fóssil do Espaço!

– Estamos conectados, Polly! – declarou Sasha Kacey, ao interligar a rede de Miho à alienígena nave abandonada e estacionada no hangar da cidade-asteroide Nova. A avatar Adjunto fechava os olhos lentamente.

– Então...? – perguntou pouco depois a Almirante da Neocene II, enquanto todos observavam a esfera cibernética luminosa processando dados atrás da avatar.

Sasha então começou a responder: – Essa nave... pertenceu a uma civilização de bípedes avançada, mas já exaurida a dezenas de milhares de anos. Controlavam o setor em torno da anã-vermelha KXL7302, que hoje sabemos é um sistema estelar que só apresenta planetas gasosos – Todos na estação ficaram intrigados com as informações levantadas; Sasha prosseguia: – Mas não sabemos a qual táxon atribuir a tecnologia da nave; está além de todos os nossos registros cronológicos e mapas espaciais!

Polly então lançou: – A chance de haver alguma entidade viva na nave fóssil...? – era a pergunta que não queria calar...

– Uma chance em um milhão. – respondeu Sasha – Nenhum sobrevivente. – Um silêncio de aflição tomou conta do ambiente, e só foi interrompido quando a Admin retomou a palavra: – o sistema operacional foi destruído por corrosão; não há pulsação eletro-magnética artificial; e a atmosfera interior foi totalmente alterada por decaimentos radioativos sucessivos dos próprios componentes. Não, eles certamente não planejaram uma viagem tão longa...!

Com isso tudo, foi decidido que as equipes presentes da Confederação Galáctica iriam realizar os preparativos para abrir e explorar o interior da nave. Precisavam conhecer que misteriosa civilização perdida era aquela, o que realmente lhe tinha sucedido e, fundamentalmente também, que espécie a representava. As conjecturas eram das mais variadas.

– AHAH!! Finalmenteee!!!! – Gritava emocionada a Capitã Tess-Stella Kacey, enquanto acessava o hangar de Nova e se aquecia, junto com Kirsken e Cosmos, em seus bio-suítes especiais. As irmãs Kacey se trocaram um tapa de mãos enquanto se cruzavam no caminho: Polly, Sasha, e Miho voltariam para a Neocene II. – Agora é com você! – dizia Sasha para a irmã avoada – Veja se você se comporta na missão! É uma nave muito antiga, e não tem mais ninguém lá, tá OK?

Lucy Alghieri iria permanecer com a Adjunto Miho na estação principal do hangar, auxiliando a comunicação com o pessoal local de Nova. O grupo efetivamente a adentrar a nave-fóssil seria composto por 6 indivíduos, sendo 3 deles Pxychomotakkae cziplakton da Neocene II: isto é, Tess-Stella Kacey (Capitã), Rebecca Cosmos (Commandante) e Vicki Kirsken (Tenente); e sendo 1 deles a própria representante da cidade-asteroide, Jessika Nova – por algum motivo se sentia responsável por ingressar pessoalmente. Um gigante felino Pakat chamado Dorkat também os acompanharia – tinha rapidamente se afeiçoado à Capitã, quem diria! –, bem como um Trobotz de médio-porte, Nr'aop, que atuaria tanto na exploração como na adequação do ambiente defasado da antiga nave. O exterior da nave-fóssil estava sendo monitorado e era mantido isolado também com auxílio psíquico de aliados seres azuis, que não consideravam aquela missão uma profanação, mas tinham seus motivos – espirituais talvez – para não envolver-se além daquela colaboração.


Ir para o próximo capítulo de "Neocene II - nanoships"

Pepper & Donuts [Semana 21]

Autora: Adriana Yumi

- Sem capítulo esta semana -

Nave Fantasma [Semana 21]

Autor: Lucas Suwgamm
Explosão.

– Rápido, Precisamos fazer algo! – Yukina apontava desesperada para a projeção holográfica da Aurora a sua frente. Nela demonstrava um grupo azul cercado por um grupo amarelo.

– Foram cercados de novo...– o inexperiente soldado falava desapontado com as ações dos seus companheiros.

A oriental correu na direção da cadeira de comando da Alvorada, repouso suas mãos sobre os baços da poltrona e fechou os olhos, imediatamente o motor da nave voltou a funcionar.

– Pera ai!  – Brian rapidamente se dirigiu na direção da moça de cabelos verdes – Para onde estamos indo? Ou melhor o que você pretende fazer? – O jovem já se preparava para sentar na cadeira ao lado do piloto.

– A nave dos renegados está indo para a ponte de comando – Falava sem perder a concentração no que estava fazendo – e provavelmente estão se preparando para ir embora, junto com os nossos companheiros, por isso vou destruir a única forma de fuga deles.

– Mas isso é perigoso!! – Brian olhou assustado para a Yukina – a Nave deles é maior e provavelmente com maior poder de fogo! – se preparava para levantar e impedir a suposta loucura de sua companheira.

– Pode ficar sentando ai! – ao terminar de falar, o cinto da cadeira que o jovem se encontrava sentado moveu-se sozinho, predendo o Brian na cadeira. – temos o fator surpresa ao nosso lado!

– Me tira daqui!!- Brian se contorcia todo – Surpresa? Eles devem ter localizado essa nave, mesmo ela estando invisível!

Yukina ignorou as advertências do seu amigo, que provavelmente estava certo, e se aproximou rapidamente da nave inimiga, a mesma começou a atirar na direção da Alvorada, essa por sua vez, saiu do modo invisível, se revelando totalmente pro inimigo.

Os tiros passavam muito perto da Alvorada, entretanto em atingir, pois a pilota da União mostrava toda a sua maestria que a deixou rapidamente conhecida no exercito da união.

– Atira! Não fica só desviando! – Brian se desesperava a cada feixe de luz que passava perto do casco da Alvorada.

–  Se quiser atirar, atire, liberei o controle das armas secundarias para você. – Era incrível como a Yukina matinha a calma e concentração enquanto pilotava.

A alvorada começou a atirar com os seus canhões secundários , fazendo com que a nave inimiga se movesse mais depressa, mas continuou o seu curso em direção da Aurora.

– Isso, continue enfraquecendo os escudos deles! – Yukina passava confiança para Brian.

– Quando você disparará o canhão principal? – o jovem loiro tinha dificuldades de falar e se focar nas informações que apareciam em sua retina.

– Quando for a hora e não perca o foco – disse ao perceber que os tiros diminuíra a sua intensidade e precisão.

Logo após, uma esfera de luz verde como a se acumular na frente da Alvorada a nave renegada ao perceber o que estava por vir tentou mudar o curso, mas foi em vão. A nave da união se aproximou rapidamente e disparou o canhão principal, causando um grande estrago na nave inimiga e também na sala de comando da Aurora, que estava próximo a batalha.


Ir para o próximo capítulo de "Nave Fantasma"

Filho das Profundezas [Semana 21]

Autor: Marco Fischer
Parte XXI - Chuva de Outono

Chuva de Outono descia apressadamente até os compartimentos inferiores do navio, se esgueirando entre os companheiros que recarregavam seus arcabuzes com coronha de madeira crua. Acima de sua cabeça, era possível ouvir o som das criaturas-peixe arranhando as tábuas do convés, o que só aumentava a sensação de urgência.

Ela precisava se certificar de que o Maleko estava seguro em seu pequeno aposento. Sabia que Violka ficaria muito triste se algo acontecesse a ele, e também era a única ali que podia explicar ao garoto o que estava acontecendo. Todos a bordo do Hummingbird tinham que ficar juntos para enfrentar aquelas coisas, e isso incluía seu novo amigo.

A tempestade fazia com que o navio balançasse de um lado para o outro, mas a elfa agilmente saltava de lado cada vez que a embarcação se inclinava demais. Esticando seu corpo através da entrada do porão, Chuva de Outono olhou em todo lugar a procura do Maleko, mas ele não estava lá. Um buraco havia sido feito no teto, dando para uma das portinholas mais afastadas do convés inferior.

A navegadora sentiu um nó na garganta e apanhou seu arco das costas, colocando uma das flechas de prontidão para acertar uma das criaturas e fugir depois de encontrar seu amigo. Mas o buraco era pequeno demais para o corpo robusto e escamoso dos híbridos-peixe, e havia sido aberto por algum tipo de explosão concentrada de dentro para fora, sem qualquer rastro de pólvora.

O Maleko havia fugido, era tudo que ela sabia. Tinha voltado para casa talvez, sem se despedir de ninguém. Ou tinha fugido daqueles monstros que atacavam o navio. Será que eles tinham vindo buscá-lo? Era tarde demais agora. Chuva de Outono precisava conter a dúvida e o remorso em seu coração, e voltar a ser a elfa alegre e esperta de sempre.

Com Violka na ilha e Stevo morto, ela era a única chance da tripulação escapar. E ela só conseguiria fazer isso se deixasse as preocupações de lado e voltasse a enxergar tudo como uma grande brincadeira, deixando a imaginação fluir e com ela seus sortilégios. O som dos tiros dos arcabuzes e o gorgolejar das criaturas a guiavam até o palco onde faria seu número especial de magia élfica.

Filha prematura do pântano e da decadência
Desperte de seu torpor e liberte sua essência

O broto murcho na palma da mão da navegadora se abriu com um estalido seco, liberando uma névoa esverdeada que como uma nuvem se espalhou entre as criaturas, as fazendo guinchar e se encolher de repulsa e náusea. Elas eram como peixes afinal de contas, e seus olhos e narinas sensíveis não toleravam aquela neblina tóxica e fétida.

Aproveitando a distração, a tripulação do Hummingbird fugiu de volta ao convés e escalou os cordames do navio, esperando pelos invasores com as armas apontadas. Quando as criaturas surgiram finalmente, desorientadas em busca de ar fresco, balas e flechas se derramaram sobre suas cabeças, caindo com força sobre elas como uma chuva de outono.


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Wild Hunt [Semana 21]

Autor: Marlon Kalango
Capitulo 20: Lembranças de outra vida.

Novamente, estava naquele sonho. Desta vez, do ponto onde havia parado: eu era Blader novamente, e estava em frente ao garra. Bradei meu desafio ao dragão, e a explosão aconteceu. Mas desta vez, pude ver que, joguei minha mochila no focinho da fera segundos antes da explosão. O clarão se seguiu, e a onda de impacto me jogou para longe. Cai da beira do penhasco em uma parte mais baixa. A Fera fugira, gritando em dor. A corrupção aparentemente também parou de se espalhar por meu corpo, mas eu sabia que isso não seria para sempre. Não tinha mais forças para nada. Havia perdido um braço, estava sentindo dores enormes por todo meu corpo, e não tinha forças para sequer tentar me por em pé. Se quisesse sair dali, teria que escalar o paredão ou arriscar me jogar nas aguas gélidas do lago abaixo e ferido desse jeito, nenhuma das duas opções era viável. Respirei fundo, e imediatamente me arrependi soltando um grunhido ao sentir a dor de alguma costela quebrada.

-Oh Espíritos....Que o Lobo tenha piedade da minha alma, e eu possa ter paz...

O vendo gélido me castigava. Comecei a entoar uma melodia aos Espíritos Selvagens. A musica era harmoniosa, porém triste. E ao mesmo tempo, uma prece: para que meu espirito tivesse paz. Para que meus entes queridos pudessem viver bem. Que eu não sucumbisse à corrupção de Jormag. Meu espirito foi o que me deu forças. Vez ou outra, olhava para baixo, para o lago. Vi um Quaggan que olhava de volta, estendendo suas pequenas mãos. Quis alcançá-lo, mas não tinha forças. Minha canção continuou. E por dois dias e duas noites, eu a entoei.

E então, na manhã do terceiro dia, eu senti uma brisa quente e acolhedora. Os raios de sol tocaram minha pele, e senti como se uma mão me acariciasse. Senti cheiro de lírios, e sorri. Minha  hora havia chegado. Eu não seria um servo do dragão, e meu grande amor veio me buscar.

-Oh, minha amada Lyla. Minha linda flor da primavera, você veio me buscar enfim.

-Meu eterno amor- Ela sorriu, e minha alma se aqueceu com aquilo. - Você terá a paz que merece, e estaremos sempre juntos agora. E não se preocupe quanto aos que você ama. Os Espíritos olharão por eles, e seu coração sempre estará com eles. Isso, eu lhe garanto. Meu amor por você seguirá para sempre, nesta missão. Agora vamos, Blader. Para os campos do Sonho.

Eu estava em paz. Estava inteiro novamente. Sem dor, sem corrupção, e com meu grande amor. Fui em direção à luz, ao calor confortante e tudo ficou claro. Descansei.

E ao fim do brilho dourado, de amor e paz, uma nova alma emergiu e sorri. E pude ver atravez dela. Pude ouvir em sua consciência o chamado por meu querido irmão, e o amor de Lyla. Pude ouvir, com muito carinho, aquele nome familiar e abençoado, despertando naquela noite de primavera: “Meu nome é Etherdry.”


Ir para o próximo capítulo de "Wild Hunt"

Contos do Amante da Morte [Semana 21]

Autora: Mari-Youko-Sama

- Sem capítulo esta semana -

“SentiMente” [Cancelado]

Autora: Silvia Verlene

- Desistência -

Requiem [Cancelado]

Autora: Natalie Bear

- Desistência -

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Semana 20 + Resultado da semana 19 + Última Atividade Extra

Semana 20 do MONOBA

A semana de número 20 já está no ar! Nesta semana não teremos "Neocene II - nanoships" novamente. Não deixe de acompanhar as histórias! Elas já estão chegando perto da linha final! Confira-as clicando no link abaixo, nas abas de cada obra ou navegado pelo blog. As votações já estão abertas e irão até as 23:59 do dia 13 de agosto (quarta-feira). A nova rodada de "novels" estará no ar no dia 15 de agosto (sexta-feira). Boa leitura e divirta-se!


Pepper & Donuts: Capítulo 19 - Donuts 19: Dupla problemática

Nave Fantasma: Ponte de Comando.

Filho das Profundezas: Parte XX - Espiral

Wild Hunt: Capitulo 19: O preço da batalha.

Contos do Amante da Morte: Capítulo 17: Nostalgia e Remorso


Resultado da semana 19

Tivemos um pequeno problema com a votação dessa semana. O site em que crio as enquetes entrou em manutenção e, quando voltou ao ar, simplesmente sumiu com a enquete do MONOBA. Então, através de um consenso interno (entre do que nos lembrávamos da enquete e votação interna para definir o segundo e terceiro lugar), segue a classificação da semana 19:

Em primeiro lugar, a história "Filho das Profundezas", de Marco Fischer.
Em segundo lugar, a história "Wild Hunt", de Marlon Kalango.
Em terceiro lugar, a história "Pepper & Donuts", de Adriana Yumi.

"Nave Fantasma", de Lucas Suwgamm e "Contos do Amante da Morte", de Mari-Youko-Sama não participaram essa semana, então não receberão pontos. "Neocene II - nanoships", de Moonlance está a onze semanas consecutivas sem participar do MONOBA, então receberá dez pontos negativos (-10).

Parabéns aos vencedores da semana!
Confira mais detalhes em "Ranking".


Última Atividade Extra

Esta é a última chance de ajudar os escritores a ganhar pontos extras e mudar o destino dessa batalha! Crie uma ilustração ou fanfic (texto criado por fã, baseado em alguma história existente) do que você gostaria de ver nestes momentos finais da sua história favorita no MONOBA. Por ser a última atividade extra - e também de uma dificuldade maior - cada homenagem valerá 3 pontos extras no lugar de apenas 1. A pontuação da melhor homenagem também vai aumentar. Para o primeiro, segundo e terceiro lugar consecutivamente: 9, 6 e 3 dos 3, 2 e 1 pontos das atividades anteriores. Então o que você está esperando? Você tem até dia 10 de setembro para enviar sua homenagem! Todas as homenagens serão postadas na nossa página do Facebook (www.facebook.com/mobilenovelbattle) no dia 12 de setembro, juntamente com a semana 25 do MONOBA, o mesmo dia que serão lançados os capítulos finais, para que os escritores não se influenciem. Para saber mais como mandar sua homenagem, confira "Atividade Extra". As regras são bem simples. Esperamos por você!

Neocene II – nanoships [Semana 20]

Autor: Moonlance

- Sem capítulo esta semana -

Pepper & Donuts [Semana 20]

Autora: Adriana Yumi
Capítulo 19 - Donuts 19: Dupla problemática

- Misaki e Nathan! - disse o professor.
- O quê?! Droga, caí justo com aquele chato!
- Eu estou ouvindo tudo, ô aspirador de bolachas.

Nathan aparece logo atrás de Misaki. O rapaz era a última pessoa com quem gostaria de realizar uma atividade de laboratório.

- E eu não retiro o que disse. Parece que seu passatempo é pegar no meu pé.
- Impressão sua. Pra não dar problema, que tal fingirmos ser bons colegas enquanto fazemos a atividade, aí depois você pode me xingar de tudo quanto é nome. Acertado?

Nathan oferece sua mão para Misaki. A garota parece recusar no início mas logo depois aperta a mão do rapaz.

- Hunf...por mim, tudo bem. Até porque preciso continuar com as boas notas em química mesmo...
- Bom saber disso, assim não tenho que pegar muito no seu pé então. Acho que só com as bolachas.
- Hey, e o tal acordo? Nada de provocações, seu metido!!
- Okay, já parei. Vamos começar o experimento?

Os alunos começaram a realizar a atividade proposta por Akihiko. Cada dupla ficou responsável por preparar os reagentes e pegar os equipamentos de vidraria necessários, e nesse meio-tempo, Misaki se impressionou com a habilidade de Nathan no manuseio e preparo dos reagentes.

- Hey, preste atenção!
- Ah! D-desculpe! Mas é que...bem....você tem bastante facilidade pra mexer com essas coisas, hein?
- Eu gosto de química desde criança e de vez em quando fazia alguns experimentos em casa. Nada muito perigoso e sofisticado também, mas me ajudou a saber como mexer com essas coisas.
- Entendi...então quer ser químico?
- Sim. Vou prestar vestibular pra química no final do ano. Bom, já estou no terceiro ano e meus pais já estão cobrando pra que curso, faculdade vou prestar...essas coisas.

Misaki percebeu que apesar das brincadeiras e deboches de Nathan, o rapaz possuía um lado maduro. Ele já estava a alguns passos na frente, pensando no futuro. A garota se sentiu um pouco deprimida por não saber que carreira seguir, ela gostava de números mas não sabia se fazer Engenharia ou Matemática seria a melhor opção. Seus pensamentos foram interrompidos por um grito, que veio do outro lado da bancada.

- Ahh!! Professor!! O Abel cortou o dedo!!

Todos os olhares da sala se voltaram para a dona da voz. A parceira de Abel não sabia o que fazer ao ver o dedo de Abel sangrando.

- Calma, o que aconteceu aqui?
- Professor, o béquer* escorregou da minha mão enquanto fui lavar e acho que um dos cacos pegou e cortou meu dedo.
- Deixe-me ver...por sorte o corte não foi muito profundo. Vou pedir que um dos alunos te leve até a enfermaria. Misaki, você pode acompanhar o Abel?
- Certo tio- digo, professor.

Misaki não soube explicar porque, mas sentiu faíscas de ódio saindo dos olhos de várias garotas enquanto saía do laboratório com Abel.

* béquer = vidraria de laboratório


Ir para o próximo capítulo de "Pepper & Donuts"

Nave Fantasma [Semana 20]

Autor: Lucas Suwgamm
Ponte de Comando.

—Vamos!! Seus molengas! Aqueles ratos dos renegados, já devem estar nos esperando na ponte de comando!

—Esbravejava Michael tentando animar seus companheiros.

—Vamos Edgar, não tem vergonha de ficar para trás de alguém gordo?  —A jovem, moça cochichou par aos eu companheiro.

— Quem você está chamando de gordo? — Michael bufava – E trate logo de descriptografar os dados que você pegou naquela sala misteriosa, pois explodimos ela e não vamos ter outra chance de pegá-los.

- Si..sim senhor! —Se não fosse por Milene, Samara tinha caído ao bater continência enquanto corria.

Os passos começaram a diminuir o ritmo, pois se aproximavam do seu objetivo final, a sala de comando. Milene foi na frente, fez uma ligeira força e abriu a porta da ponte, seus olhos não viam sinais dos inimigos e nem seus sensores de movimento acusavam algo, no entanto, na emboscada de outrora também não.

Levantou o seu braço esquerdo, com os dedos indicadores e do meio desdobrados, fez um movimento com eles, de como se tivesse chamando alguém e imediatamente Edgar entrou na sala, vagarosamente. A moça ruiva abriu os 5 dedos, deixando a palma da mão estendida e o jovem de cabelos negros respondeu parando o seu movimento.

A giganta olhou para o preguiço, apontou com a cabeça para frente enquanto deu uma piscada, o homem de traje negro atirou na direção que a mulher apontou e um corpo foi ao chão, outros dois renegados desligaram a camuflagem. Milene correu agilmente na direção deles, matou o primeiro com uma de suas lâminas, mas percebendo que havia algo de estranho parou o movimento ao tentar matar o segundo e olhou em direção a porta.

Sua expressão ficou seria, pois viu que Samara e Michael haviam sido pegos pelo inimigo, eles estavam esperando pelo lado de fora dessa vez e os poucos que estavam na ponte de comando eram só um chamariz.

— Rendam-se ou estes dois morrem – disse um dos renegados apontando a arma para a cabeça de Samara.

— Seus tolos, como vocês deixaram serem pegos tão facilmente...- Milene falou tristemente, pois se culpava por ter caído em uma estratégia tão simplória.

O Renegado que ela quase abateu, lhe deu uma joelhada em seu estômago, fazendo com que a Milene se curvasse. Depois aplicou um soco em seu rosto e a grande mulher desabou no chão.

— Fique de joelhos mulher! E ponha as mãos atrás da cabeça! – O homem que a derrubou vangloriava do seu feito.

— E você também... Atirador – Falou apontando o dedo para Edgar.

Edgar se dirigiu para onde estava Milene e se ajoelhou ao lado dela, no mesmo instante que os outros dois se aproximavam deles, com as armas apontada para suas cabeças.

— Não tentem nenhuma gracinha seus moribundos da União – Disse o renegado que a pouco tempo tinha rendido a Samara – O nosso capitão decidirá o destino de vocês quando ele chegar.


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Filho das Profundezas [Semana 20]

Autor: Marco Fischer
Parte XX - Espiral

Um numeroso cardume de tubarões circundava o alto da fenda submarina, como em uma lenta ciranda ritual. Parado no meio do círculo, o Kahuna estava sentado com as pernas cruzadas sobre o dorso do tubarão-baleia sagrado, aguardando pacientemente enquanto respirava na água com a ajuda de um de seus feitiços. Demorou algum tempo até que a volumosa figura do Arauto de Kanaloa surgisse na beira do abismo, agitando seus tentáculos entre as cascatas de areia branca.

O séquito do imenso polvo o acompanhava, brilhando nas profundezas como fogo-fátuo. Trazia consigo suas lanças, mas não havia sinal de ameaça por nenhum dos lados. Se aproximando devagar no dorso do grande peixe, o Kahuna falou diretamente na mente do Arauto, com o olhar firme e sereno de um homem sábio.

-Tentou abocanhar mais do que podia dessa vez, Guardião das Fontes Ocultas.

“Eu tinha um acordo com a criança.” - respondeu o polvo com sua voz ressoando na água - “Mas como uma enguia traiçoeira ele me atacou. A mente dele é como um turbilhão infindável, algo com que nem mesmo eu já havia me deparado antes.”

-Se ele tivesse controle sobre seus poderes, teria subjugado a todos nós – concordou o velho sábio fechando os olhos – Eu senti a mente dele apenas por um instante, mas por pouco não foi o suficiente para que eu também fosse sugado através dela.

“E ainda assim você permitiu que ele fosse levado por aquela mulher”.

-Eu sabia que o Império estava ciente da existência do Maleko, e logo viria atrás dele, como de fato aconteceu. Foi melhor deixa-lo com alguém de confiança do meu povo do que entrega-lo para aqueles que o transformariam em mais uma arma para nos ameaçar.

“Ele não precisa de algo tão pequeno como o Império para ser uma ameaça. Há coisas que você desconhece, Sacerdote das Ondas. A fonte do poder dele é algo tão antigo quanto os nossos próprios deuses. E ao retornar para ela, o Maleko irá reerguer horrores que nem os primeiros de seu povo sonhavam existir”

Muito longe dali, Violka descia por grandes degraus de pedra nas entranhas de Ula-Yhloa. Sua lamparina a óleo iluminava uma série de salões abaixo que pareciam dispostos como o interior de uma concha. No centro da espiral estava um salão circular, com um poço profundo em seu centro. Inúmeras figuras de criaturas marinhas em alto relevo preenchiam as paredes ao redor da capitã enquanto ela descia, as maiores delas retratando lagostas antropomórficas de pé como sentinelas.

Atravessando os salões da espiral um a um, a capitã notava que cada um deles tinha uma pequena alcova com um santuário, onde podia ver estrelas do mar secas com muitas pernas e outras curiosas oferendas retiradas do oceano. O padrão permanecia até o salão central, onde Violka teve que prender a respiração ao revelar com sua luz uma enorme estátua de cristal azul na forma de um homem com cauda de peixe, trazendo em suas mãos um cetro do reino perdido de Lemuria.


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Wild Hunt [Semana 20]

Autor: Marlon Kalango
Capitulo 19: O preço da batalha.

Continuavamos nossa batalha violenta contra o dragão naquelas montanhas. A besta, enfraquecida, agora mantinha uma aura de vento gelado que machucava os soldados, nos fazendo ter de lutar à distancia. Enormes estacas de gelo surgiam do chão, e ordas de icebrood eram invocadas por ele para nos deter. Minutos tornaram-se horas, nosso exercito já havia diminuido consideravelmente de tamanho, mas não desistiriamos. Eu e outros rangers atacavamos o mais longe que podiamos com nossos arcos, e em determinado momento, invocamos o auxilio da deusa da natureza, Melandru. Pela segunda vez na minha jornada, disparei meu ataque de barragem, agora junto de outros companheiros. Uma chuva de flechas começou a cair do céu, incapacitando e derrubando nossos inimigos, e até mesmo chegando a atingir o Garra. Nossos aliados se afastaram brevemente em segurança, e ao fiz do ataque, apenas o dragão restava... e ele estava se afastando cada vez mais. Percebi naquele momento, que o vento havia cessado.

-O vento parou  - gritei o mais alto que pude- O VENTO PAROU! É NOSSA CHANCE DE ATACAR DE PERTO AGORA!!

Isso logo se espalhou como fogo selvagem, e o que restou do nosso exercido investiu em direção à fera moribunda. Uma onda impiedosa de ataques de espadas, armas de fogo, flechas e magia caiu sobre o Garra de Jormag, e sem mais forças para lutar e sem ter como fugir, ele caiu no lago congelado, soltando um ultimo grito de revolta. Foi escrito na história que naquela tarde, que no ano de 1325 AE, no 27 dia do ciclo de Scion, nas montanhas gélidas dos Shiverpeaks, um pequeno exercito lutou com tudo que tinha, e derrotou o Garra de Jormag, o campeão do dragão de gelo. Tyria estava livre de uma de suas maiores ameaças naquela região. Companheiros de juntavam e comemoravam, e a notícia foi enviada à Hoelbrak.

Nossa comemoração foi breve, apesar de tudo. Após a batalha, era hora de ver quem havia sobrevivido, e encontrar nossos mortos (que não foram poucos). Estavamos cansados, muitos feridos, mas eu e Arawn nos juntamos às equipes de busca. Meu cão recebia cuidados para suas feridas junto com outros animais dos rangers que lutaram conosco. Procuravamos próximo à beira do penhasco, onde o dragão caiu, por eventuais soldados que foram pegos no caminho. Ajudavamos os feridos, e carregavamos os valentes que sucumbiram até onde pudessem ser pegos pelos soldados responsáveis e devidamente cuidados quando tudo terminasse.

Um soldado nos avistou e pediu nossa ajuda. Aparentemente havia um norn que tinha caido do penhasco numa pedra e estava lá. Fomos até ele, e ao chegar lá, ambos paramos.

-Oh, pelos espíritos... - Arawn exclamou, caindo de joelhos.

-Eu...sinto muito...-o soldado disse, e se retirou com pesar, assim que notou a diferença entre o corpo congelado e Arawn. Ele não havia morrido naquela baralha, mas muito tempo antes. Era o irmão de Arawn.

-Oh, meu amigo... -Toquei o ombro de meu amigo, o consolando... e pela ultima vez em minha jornada, minha consciência apagou.


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Contos do Amante da Morte [Semana 20]

Autora: Mari-Youko-Sama
Capítulo 17: Nostalgia e Remorso

As planícies rubras retornavam àqueles tons conhecidos que as nomeavam e de volta ao cerco regional de Haldris, Marcos enxergava a paisagem com outros olhos em um misto de nostalgia e remorso.

Seguia sozinho a cavalo com um manto escuro e empoeirado de terra vermelha, tinha sido acompanhado por uma escolta de dois soldados de Gernot até as fronteiras, e dali por diante, o jovem Blackwood seguiu apenas na companhia de seus pensamentos.

Ao refazer as trilhas conhecidas, algumas agora tomadas pelos ramos que cresceram na primavera e secaram no verão, sentia como se o peso do mundo estivesse em suas costas, embora não fossem mais que os poucos sobreviventes daquela região. Em sua mente, não sabia como chegaria ao novo Infante, que provavelmente teria muitas outras ocupações do que receber um soldado desertor: como ele provavelmente seria compreendido naquela situação.

A única pessoa que poderia servir de interlocutor seria Matheus, por ser um clérigo, e era de conhecimento de todos que Dastan, filho de Vincent Audhild, era incrivelmente devoto de Manda, a deusa do Oculto. Mas pedir esse favor a Matheus significava colocá-lo em uma posição perigosa naquela guerra.

– Será que deveria conversar com “ela”? – os pensamentos de Marcos parafraseavam até onde alguém como Apony poderia estar envolvida em um conflito como este, ou sequer, se ela se importaria com tudo isso. Tinha prometido encontrá-la quando voltasse, mas imaginava isso acontecendo quando a guerra de fato tivesse acabado e não em meio a uma manobra política.

Sem dar-se conta, o jovem Blackwood guiou as rédeas de seu cavalo para o interior de um denso bosque com amendoeiras desfolhando, fez caminho até uma clareira onde uma figueira destacava-se na paisagem.

Desmontou e se aproximou da árvore retorcida que mantinha alguns entalhes inscritos em seu tronco:

– Não sei o que fazer – admitiu em tom cansado, como se confidenciasse para a árvore – voltei vivo, cumpri o que prometi, mas se não fizer como Gernot me disse, por quanto tempo mais viverei? Por que alguém como eu tinha de ser escolhido para algo tão importante? Será que conseguirei… – acariciou os desníveis no tronco relendo as inscrições – me diga mãe… o que tenho de fazer? O que posso fazer? – sussurrou esperando uma resposta ou ao menos uma inspiração.

Mas diferente do esperado, um outro som conhecido chegou aos seus ouvidos. Marcos virou-se de súbito ao reconhecer aquele miado rouco, deparando-se com a figura de um lince, já adulto em meio às folhas, observando-o curioso:

– Lirou!? – o tom de surpresa era perceptível em sua voz e expressão, mas o animal correu mata adentro. O jovem Blackwood seguiu, deixando para trás seu cavalo, afinal se fosse realmente Lirou, isso indicava que talvez Matheus estivesse nas imediações.
Mas não teve tempo de alcançar o felino, após desvencilhar-se das raízes bosque adentro, uma silhueta feminina de manto em meio às sombras chamou atenção de Marcos, que imediatamente parou:

– Apony!?

“Quando pensamos que temos alguma importância, é quando somos mais insignificantes”


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“SentiMente” [Cancelado]

Autora: Silvia Verlene

- Desistência -

Requiem [Cancelado]

Autora: Natalie Bear

- Desistência -

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Semana 19 + Resultado da semana 18 + Atividade de agosto

Semana 19 do MONOBA

A 19º semana está no ar! Esta semana não teremos "Neocene II - nanoships", "Nave Fantasma" e "Contos do Amante da Morte". Gostaria de informar também a desistência de Natalie Bear, autora de "Requiem", devido a algumas dificuldades pessoais. Nós do MONOBA desejamos que dê tudo certo em sua vida! Sentiremos falta! Apesar dos poucos textos ultimamente, acredito que devemos normalizar a situação o quanto antes. Confira as histórias desta semana clicando nos links abaixo, nas abas de cada obra ou navegando pelo blog. Lembrando que as votações já estão abertas e irão até às 23:59 do dia 6 de agosto (quarta-feira). E fique de olho: a próxima rodada de "novels" estará no ar no dia 8 de agosto (sexta-feira). Boa leitura! Divirtam-se!


Pepper & Donuts: Capítulo 18 - Donuts 18: O aluno transferido

Filho das Profundezas: Parte XIX - Sombras

Wild Hunt: Capítulo 18: A queda da besta.


Resultado da semana 18

Totalizando 14 votos, o MONOBA apresenta os vencedores da semana:

Em primeiro lugar, com 8 votos, a história "Conto do Amante da Morte", de Mari-Youko-Sama.
Em segundo lugar, com 4 votos, a história "Filho das Profundezas", de Marco Fischer.
Em terceiro lugar, com 1 voto, a história "Wild Hunt", de Marlon Kalango (que disputou a colocação com "Nave Fantasma", de Lucas Suwgamm, em uma votação interna de desempate).

Seguidos de "Nave Fantasma", de Lucas Suwgamm (1 voto). "Pepper & Donuts", de Adriana Yumi e "Requiem", de Natalie Bear não participaram essa semana, então não receberão ponto. "Neocene II - nanoships", de Moonlance, está a dez semanas consecutivas sem participar do MONOBA, então receberá nove pontos negativos (-9).

"Requiem", de Natalie Bear, encerra sua participação no MONOBA totalizando 65 pontos na tabela geral. Obrigada pela participação, Natalie!

Parabéns aos vencedores da semana!
Confira mais detalhes em "Ranking".


Atividade de agosto

Esta é a sua última chance de ajudar o seu escritor neste mês de agosto. Envie sua homenagem - que pode ser um fanart ou uma fanfic - para o MONOBA! Cada homenagem vale 1 ponto extra para o escritor homenageado e você pode mandar quantas homenagens quiser para quantos escritores desejar. Todas as homenagens serão postadas na nossa página do Facebook: www.facebook.com/mobilenovelbattle e as melhores entrarão em votação para garantir ainda mais pontos para seu escritor favorito. Quer descobrir mais como participar? Basta ir em "Atividade Extra" e ler as regras. É bem simples! O prazo é até dia 6 de agosto e o tema deste mês é livre. Esperamos por você!

Neocene II – nanoships [Semana 19]

Autor: Moonlance

- Sem capítulo esta semana -

Pepper & Donuts [Semana 19]

Autora: Adriana Yumi
Capítulo 18 - Donuts 18: O aluno transferido

Os alunos teriam uma aula no laboratório de química do colégio. O professor Akihiko, que era o responsável pela matéria, apareceu na frente do laboratório acompanhado de Abel, o mesmo rapaz que Misaki havia visto no outro dia.

- Bom dia pessoal! Antes de começar o experimento, tenho uma notícia pra dar a vocês. O Abel, aluno da outra turma, agora vai começar a frequentar as aulas com vocês. Espero que todos o recebam bem.

Misaki achou que era impressão sua, mas sentiu que Abel estava fitando-a enquanto o tio o apresentava para o resto da turma. Assim que terminou, o rapaz deu um sorriso e foi em sua direção.

- Hey, você é a garota de ontem. Coincidência você ser da mesma sala em que eu fui transferido, hein?
- Eer...pois é, hehe.

Misaki ficou sem graça e corou levemente, mas o bastante para Kelly, que estava do seu lado, perceber. Os alunos estavam agitados com a notícia, muitas garotas da sala admiravam Abel e deram gritinhos quando receberam a notícia. Levou um tempo para que Akihiko conseguisse acalmar os ânimos da turma.

- Okay, pessoal! Depois do intervalo vocês vão ter um tempo pra conversar com o Abel, agora vamos começar o experimento de hoje. Como vocês viram na aula de ontem, falamos sobre eletroquímica e potenciais de redução. O que vamos fazer agora é um experimento simples pra entender melhor esses conceitos. Como vocês são muitos e o laboratório aqui não é grande, não vai ter como cada um fazer o experimento individualmente, então vamos nos organizar em duplas, OK?

Os alunos começaram a se organizar em duplas após ouvirem as últimas palavras do professor. Misaki e Kelly se entreolharam, indicando que iriam fazer o experimento juntas. Porém, tal comoção durou pouco tempo.

- Epa, mas o que vocês estão fazendo? Eu disse pra organizar duplas, mas não são vocês que vão escolher!
- O quê?
- Eu vou escolher as duplas!
- Ah, não!
- E sem chiar! Já vou explicar aqui. Sei que muitos de vocês preferem fazer com algum amigo mais próximo esse tipo de coisa, mas quando forem pro mercado de trabalho, vão ter que suportar todo tipo de pessoas e isso inclui fazer trabalhos em grupo. Por isso vou aproveitar essa oportunidade pra que vocês treinem esse tipo de habilidade, vai ser muito útil pra vocês no futuro. Agora vamos lá, vou chamar as duplas e indicar seus lugares. Karen e Rodrigo...

Misaki faz uma cara de tacho e olha feio pro tio.

- Ahhh que chato! Queria fazer o experimento com a Kelly....
- Pelo jeito o seu tio vai fazer parzinho, espero não cair com nenhum menino chato.
- Kelly e Leonardo! - grita Akihiko.
- Ah, o Léo é gente boa. Deu sorte, Kelly!
- Vou lá com meu parceiro então! Boa sorte, Miki!
- Obrigada! Só espero não pegar o Nat-
- Misaki e Nathan!


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Nave Fantasma [Semana 19]

Autor: Lucas Suwgamm

- Sem capítulo esta semana -

Filho das Profundezas [Semana 19]

Autor: Marco Fischer
Parte XIX - Sombras

O céu escurecia enquanto Pesha descia com dificuldade a trilha entre as pedras até a praia de Ula-Yhloa. Uma chuva fina no meio do caminho logo se tornou um temporal, e ele escorregou os últimos metros até embaixo, ficando coberto de lama.

Se levantando e tirando o lodo dos óculos, ele continuou o caminho lentamente, ainda debilitado pelas queimaduras que havia sofrido da mulher que o atacou. Lamentava por não ter seguido Violka, que agora estava no interior das ruínas da ilha, protegida da tempestade.

Era difícil enxergar qualquer coisa no caminho. Pesha estava se guiando quase que por instinto até as rochas onde o bote deveria estar escondido. Tudo ao seu redor era um borrão cinzento, que encharcava suas roupas e tentava derrubá-lo de volta na imundície que subia até seus calcanhares.

Uma placa de madeira surgiu em algum momento, balançando sobre um suporte de ferro. Estava escrita em caracteres orientais, mas era impossível ler qualquer coisa além dos ideogramas de ‘oceano’ e ‘sombra’, que Pesha havia conseguido reconhecer de relance enquanto passava por ela.

Outros objetos estranhos surgiam enquanto Pesha tentava encontrar o caminho que o levaria de volta ao navio, ou seriam apenas seus olhos lhe pregando peças na tempestade? O que uma cadeira de praia estava fazendo ali, ao lado de um quiosque de palha? Era um dirigível que passava ao longe sobre as ondas?

O estudioso jamais soube por quanto tempo ficou vagando pela praia até finalmente encontrar o bote. Certamente havia sido bem mais tempo do que a subida até as ruínas. Se certificando de que o barco estava inteiro, ele engatinhou sobre um dos rochedos para procurar seu navio.

O Hummingbird não estava muito longe, se equilibrando gentilmente sobre as ondas mesmo naquele clima. Porém, havia algo de errado. Ao redor da embarcação, vários pontos luminosos de um azul-elétrico se moviam pela água, e alguns estavam começando a rastejar sobre o casco do navio.

Stevo ajudava a recolher as velas da embarcação quando o grito de um dos tripulantes chamou sua atenção. O pobre marinheiro já se encontrava sob as garras de uma das criaturas-peixe que rapidamente saltavam sobre a amurada, as escamas reluzindo com um brilho azul-elétrico.

Sem Violka para guiar os homens, era seu trabalho repelir o ataque daqueles monstros. Ele ergueu seu robusto cutelo, com um sol gravado na lâmina, e corajosamente organizou os tripulantes do Hummingbird na defesa de sua embarcação. Uma feroz luta se seguiu, com sangue de ambos os lados manchando o convés.

Ferozmente brandindo sua arma contra os híbridos das profundezas, o contramestre não recuou mesmo quando o convés superior já estava completamente tomado. Sozinho, ele segurou a horda de aberrações aquáticas enquanto seus companheiros fugiam para se reagrupar no interior do navio.

-O ushalin zhala sar o kam mangela. – foram as palavras que o último marinheiro a fugir ouviu de Stevo antes dele ser coberto pelas criaturas. Uma frase de seu povo cigano cujo significado era “A sombra se move como o sol a comanda”.


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Wild Hunt [Semana 19]

Autor: Marlon Kalango
Capítulo 18: A queda da besta.

Enquanto iamos colina acima, o Garra lançava seus ataques. Disparamos contra a besta, o ferindo. Ele levantou uma de suas enormes patas e a bateu no chão, levantando uma parede solida de gelo corrompido. Soldados da linha de frente disparavam contra ela agora, e o dragão lançava projeteis de gelo e servos corrompidos, protegido de nossos ataques. Fomos até a beirada, e junto com mais um pequeno contingente, disparavamos incessantemente. Um grupo de Icebrood foi lançado perto de nós e avançava.

-Inimigo se aproximando pela esquerda, perarem-se! - Um soldado ao meu lado gritou. Havia outros dois necromantes no nosso grupo, apenas notei isso quando eles e Arawn invocaram seus servos para batalhar contra os Icebrood. Meu cão de guarda também engajou em combate, nunca se afastando demais de mim.

Estilhaços de gelo foram lançados em nossa direção, ferindo alguns companheiros. Mesmers evitavam maior dano com magias de barreira. Mas o tempo estava passando, e a muralha ainda precisava ser derrubada. Ao olhar para trás, vi um outro grupo de aproximando. Eram Charr, os homens-felino. Aproximadamente dez deles, com mochilas de explosivos. Outros soldados os protegiam, enquando eles faziam seu caminho pela mutidão de combatentes. Se dirigiam a parede. O soldado que havia gritado mais cedo olhou para nós.

-Ok, cavalheiros. Cuidado agora, e protejam os ouvidos. Vai ser um estouro!

Nos abaixamos brevemente, meu cão vindo até mim. Mesmers novamente conjurando suas barreiras magicas, e então, a parede de gelo explodiu. O impacto causado derrubando soldados, icebrood, e distraindo a besta. Novamente avançamos, disparando as charrzokas contra a besta. Desta vez, os ataques surtindo efeito. Ondas e mais ondas de Icebrood surgiam para proteger o campeão de Jormag, tornando as coisas ainda mais dificeis. Minutos tornaram-se horas, houveram perdas para os dois lados. Meu cão agora mal saia do meu lado, exausto e com uma pata ferida. O Garra também demonstrava sinais de cansaço e começou a recuar. Iria alçar vôo.

A besta nos derrubou com um poderoso bater de asas, e ganhou os ceus novamente. Estava fugindo. Os soldados remanescentes começaram a perseguição por terra, enquanto outros ainda lutavam contra inimigos. Colina abaixo, o comandante ainda estava nos canhões e novamente mirava. Mesmo à distancia, pudemos ouvi-lo gritar, e nunca me esquecerei daquele momento.

-Canhões ajustados. Desta vez vamos derrutar esta besta, de uma vez por todas. Fogo!

Os canhões novamente dispararam. O mesmo efeito que antes derrubara a fera desta vez mais forte, pois sua couraça estava danificada devido aos ataques dos soldados. Um balaço no peito, dois na asa esquerda, a despedaçando e fazendo a besta cair das alturas batendo na colina e deslizando pelo gelo quase caindo lado congelado, no lugar que eu e Arawn antes buscavamos. Tive  um deja vu. Era o mesmo lugar do meu sonho. Ordenei à meu cão que ficasse perto dos canhões, não estava em codições de lutar. Seguimos novamente. Para o lugar onde o irmão de Arawn sumiu. O lugar onde o Garra de Jormag iria morrer.


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Contos do Amante da Morte [Semana 19]

Autora: Mari-Youko-Sama

- Sem capítulo esta semana -

“SentiMente” [Cancelado]

Autora: Silvia Verlene

- Desistência -

Requiem [Cancelado]

Autora: Natalie Bear

- Desistência -