sexta-feira, 20 de junho de 2014

Nave Fantasma [Semana 13]

Autor: Lucas Suwgamm
Verdade e Desafio.

— Yukina...— Incontinentemente Foster chamava sua mada, enquanto seu traje terminava de curar seus ferimentos causado pela grande queda.Seus sentidos voltavam, assim como uma imensa dor de cabeça, que o fez abrir vagarosamente os seus olhos, entretanto, não conseguia enxergar nada.

— Urrgh.. — a dor de cabeça amenizava enquanto sua visão voltava aos poucos, o suficiente para ver um borrão a sua frente, que tinha o contorno de uma pessoa. Conforme O mesmo se aproximava,  a mancha tomava formas.

— Parece que você recobrou a consciência. — disse o borrão, aproximando o seu rosto ao de Foster.

— Quem? — Sua visão acabará de voltar, conseguindo visualizar perfeitamente o roso de Carlos — É você...— não escondeu o desânimo que sentia no mormento.

— Quem diria que você não estaria feliz em me ver! —  abriu um sorriso irônico, enquanto estendia a mão para ajudar o capitão a se levantar.

Foster afastou a mão de Carlos e ergue-se sozinho, deu alguns passos a frente e virou novamente para o renegado.

— Não preciso de sua ajuda. — olhou em volta e tentava entender onde estava, tentou usar o seu comunicador, mas não teve sucesso.

— Não adianta, já tentei isso, estamos na parte mais profunda dessa nave e deve haver várias coisas nessa nave que interfere nos nossos comunicadores, para a falar a verdade me espanta essa área ainda ter suporte a vida funcional — olhava em volta com um ar de admiração —  Mas... não se preocupe, se a sua unidade tiver sorte devem estar vivos, assim como essa tal de Yukina que você murmurava agora a pouco. — Piscou para o Capitão.

O mesmo se enfureceu e sobressaltou em direção ao velho renegado, lhe acertando um soco – Por culpa do seu pessoal isso tudo aconteceu!! se a anos atrás não tivessem criado estas criaturas!!- Aplicou um chute perfeito na direção do rosto de Carlos, no entanto, desviou e com uma investida corporal derrubou Foster no chão.

O Capitão da União tentou reagir, mas foi mobilizado pelo experiente inimigo, que o jogou em uma parede próxima e com o seu antebraço pressionou o pescoço de Foster contra a parede, com a outra mão puxou a arma que estava presa a sua cintura, apontando para testa de sua presa.

— Escuta aqui seu verme da União, só lhe permito viver pela sua utilidade contra estes monstros e também estou curioso para ver o rosto do famoso Foster quando descobrir toda a verdade contida nessa nave, entendeu? — abriu novamente um sorriso.

Foster ficou sério, sabia que precisava de ajuda caso mais Nêcroneos aparecessem enquanto procurasse sua tripulação e percebeu também, que não conseguiria vencer facilmente seu inimigo, isso se conseguisse vencê-lo.

— Você não disse que essa arma era só para valor sentimental? — também sorriu, fazendo o mesmo jogo de Carlos.

— Muito bem – afastou o seu braço do pescoço de Foster – Vamos seguir em frente — virou de costas e começou a caminhar.

Foster tentava imaginar o que poderia ser aquela tal “verdade” que Carlos mencionou outrora, conforme o mesmo ia se adentrando por dentro do corredor escuro.


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