sexta-feira, 23 de maio de 2014

Nave Fantasma [Semana 09]

Autor: Lucas Suwgamm
Buracos.

Informações dançavam nas retinas de cada ser presente no corredor penumbrado, mostrando “objetos” aproximando de todos os lados, os solados de Carlos olhavam para o teto, para o chão e para as paredes, sem entender nada, afinal estavam em um corredor, não era possível que estes objetos viessem pela parede, pelo menos era isso que pensavam.

Já os companheiros de Foster ficavam mais apreensivos, sem dizer nada e tão pouco conseguiam entender oque estava para acontecer. Diferente do experiente pirata espacial, que estava pensativo, trocando olhares com o Foster.

– Está na hora de você pegar essa velha arma que você carrega em sua cintura – disse o capitão da união para Carlos.

– Isso é...- passou a mão por cima da arma – Só um objeto com certo valor sentimental para mim. – seu traje começou a mudar na região do punho. – A modernidade é muito mais efetiva. – um singelo sorriso aparecia em seu rosto.

Foster também sorriu e acompanhou o seu inimigo de outrora, preparando o seu traje espacial para o possível combate que estava por vir, no entanto uma pergunta não saia da sua cabeça, o que realmente “estava por vir”?

– Edgar e Michael venha ao meu lado! Milene proteja a Samara! – Foster comandava seus companheiros.

– Muito bem, vamos precisar da ajuda momentânea destes bastardos da União! – Carlos ordenou aos seus soldados, após ver a ação do capitão. – rápido, executem a formação Gama! – Depois terminamos o nosso assunto. – murmurou para Foster.

Entretanto, ninguém conseguiu cumprir suas ordem, uma enorme explosão ocorreu em uma parede próxima, e de um buraco resultante da mesma, surgiu uma sombra humanoide, que imediatamente, matou o soldado de Carlos que estava mais perto, com um único golpe.

Pouco a pouco a poeira ficava cada vez menos densa e com isso a imagem de uma criatura branca, com músculos vermelhos bem salientados, começava a ficar cada vez mais visível, assim como cabos pretos que percorriam por todo o seu corpo nu e terminavam no seu capacete que cobria somente metade do seu rosto, deixando somente a boca visível, ou algo que podia chamar de boca, afinal estava toda costurada, ou pelo menos era isso que aparentava.

Quando a fumaça finalmente sumiu, era possível ver o braço da criatura atravessando o peito do soldado abatido, ao instante que outras começavam a surgir do buraco feito na parede.

Contudo, essa cena da criatura imponente foi passageira, pois um feixe azul, provindo do braço de Edgar, atravessou o crânio do ser misterioso, matando-o instantaneamente.

- Corram!! essa nave está infestada por Nêcroneos! – Carlos gritou enquanto começava a atirar na direção da abertura na parede.

Seus disparos lampejantes foram seguidos por outros, junto com ruídos de passos apressados e gritos agonizantes. Outras fissuras eclodiam por todo o corredor, tanto pelas paredes laterais quanto pelo teto. Os corpos das criaturas caim a cada disparo, assim como alguns homens de Carlos, que estavam mais perto das mesmas. Os sobreviventes estavam ficando sem escapatória e a morte parecia cada vez mais certa.


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